sábado, 20 de outubro de 2012

Poderia ter sido o último. Último dia, último abraço e beijo antes de sair, último eu te amo, última chance de dizer tudo o que precisava ser dito, mas não foi, e eu agradeço.
Eu seria uma hipócrita em dizer que o que aprendi com esse susto é a ser mais cautelosa, ter mais cuidado ou evitar o risco, porque acho que já faço isso o suficiente. Isso tudo só me confirmou aquilo que eu já sabia: não há nada melhor e mais seguro do que estar entre amigos; não deixar pra me expressar, amar, abraçar, beijar e sentir amanhã, o que eu tenho é hoje e só; desapegar pra ser feliz, uns trocados e um celular não podem tirar minha paz; família é tudo.


"Ganho mais um dia em minha vida, agradeço e vou atrás, sorrindo. Sou mais forte, vou viver bem melhor..."

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Pron.ti.dão
etimologia: De Pronto + -idão
1. a qualidade de estar pronto para entrar em ação
2. presteza
3. agilidade e rapidez em responder a uma situação
4. estado de alerta


Os melhores debates geralmente começam em lugares inóspitos, e esse não foi diferente. Festa estranha com gente esquisita e música boa levou a gente a debater sobre ser bom ou não estar de prontidão. Eu defendi com unhas e dentes, obviamente, já que me julgo como uma pessoa que está de eterna prontidão, em todas as interpretações que essa palavra pode se desdobrar. Estou sempre pronta e disponível pro que seja. Se a patroa arranja hora extra, mesmo sem estar muito afim, eu faço. Se os amigos querem sair hoje, lá estou eu pronta pra "entrar em ação". Se é pra mudar o sofá de lugar, limpar a janela ou fazer um yakissoba caseiro, lá to eu prestativa -não que a preguiça não atrapalhe em alguns casos, sou prestativa porém humana.-. Mas se for pra fazer alguma aventura louca, ai eu to dentro, super dentro. Se alguém precisa de ajuda, lá to eu. Mas o pior é esse estado constante de alerta, sempre esperando e tentando prever os fatos. Sempre preparada pra qualquer imprevisto, problema ou surpresa. E é ai que entra o problema! Estou sempre pronta pra qualquer surpresa, e por esse motivo sempre disse aos 4 cantos que não gostava de surpresas. Talvez por isso eu nunca tivesse tido nenhuma marcante, até pouco tempo... Acontece que eu ali, naquele debate com todos esses argumentos a favor da prontidão, que era ótimo estar sempre em alerta, sempre prevenida, sempre pronta, sempre prestativa, até que um amigo vira e diz: "Pense então na melhor coisa que te aconteceu até hoje". Pensei em algumas, mas em uma principal. Ok. "Você estava pronta para ela?". Não, eu não estava. Em todas as melhores coisas que me aconteceram, em nenhuma eu esperava, em nenhuma eu estava de prontidão. E se eu esperasse, talvez não teria visto como a melhor coisa que me aconteceu. Eu não tinha ideia do quanto uma surpresa é bom e me faz ficar fascinada, até me mostrarem. E digo que passei 20 anos evitando essas surpresas e delicias porque achava que estar sempre alerta me deixava segura. Não posso concluir dizendo se é bom ou não estar de prontidão, se devemos ou não estar o tempo todo alerta e prevendo os fatos, mas posso afirmar que agora eu amo as (boas) surpresas mais do que qualquer evento, são mágicas.

domingo, 7 de outubro de 2012

Quanto tempo será que demora pra alguém perceber que você simplesmente não quer contato nenhum? Que você não quer saber se está bem, não quer dar notícias, não quer ser amiga, colega, amante, namorada nem conhecida? Você demonstra por a+b que não quer nem mais ouvir falar no nome do fulano, muito menos nos problemas dele, mas parece que tem gente que não entende. Nunca fui de querer cortar contato, eu confiava, as pessoas me faziam de boba e parecia que eu nunca cansava e abria o olho, até que contando para um amigo como eu estava me ferrando sozinha porque um certo fulano tinha me deixado na mão, pela milésima vez, ele me disse essas palavras milagrosas que tanto me ajudaram: "cuidado com cadeira quebrada, quantas vezes você sentar, quantas vezes vai cair no chão". Aplicando ao meu caso, quantas vezes eu confiar em quem não devo confiar, quantas vezes eu vou me decepcionar, e me foder.
E era isso que me faltava fazer, identificar as cadeiras quebradas, bambas, que não dão confiança e fazer o que deveria ser feito: conserta-las ou se desfazer delas. Não se conserta pessoas. É extremamente desnecessário pra mim manter contato, coleguismo ou amizade com esse tipo de pessoa. Então fica a dica pra mim e para todo mundo que precise, não sente em cadeiras quebradas, porque você vai bater com a bunda no chão.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Porque se for pra brincar de vida, eu vou provar que sou dura na queda. Posso tomar quantas rasteiras forem necessárias, eu não vou deixar de acreditar, e tentar e me jogar de novo com a mesma intensidade de antes. Não mesmo. Eu quero viver full time, eu não aceito o mais ou menos, não aceito as metades, não aceito não me sentir completa, intensa. Mesmo que isso me custe a dor das quedas, eu sei que tentar novamente sem medo me trás essa vivacidade toda, e que grande parte da minha felicidade vem dessa tentativa, erro e por vezes sucesso. Vale a pena, eu sei que o sentimento de decepção no passado não consegue e nunca poderá ofuscar as coisas boas que vieram e ainda estão por vir. Até porque, damos muito mais valor para as coisas boas quando provamos do que é ruim, e pra mim é necessário, já que gosto de aprender com as minhas próprias experiências e tropeços. Posso ser estúpida, impulsiva, sair ralada, mas nunca vou deixar de viver algo por medo de me machucar ;)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Que essa então seja a música de Outubro!


Faço de mim
Casa de sentimentos bons
Onde a má fé não faz morada
E a maldade não se cria
Me cerco de boas intenções
E amigos de nobres corações
Que sopram e abrem portões
Com chave que não se copia
Observo a mim mesmo em silêncio
Porque é nele onde mais e melhor se diz
Me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém
E com isso ser mais feliz
Sendo aquele que sempre trás amor
Sendo aquele que sempre trás sorrisos
E permanecendo tranquilo onde for
Paciente, confiante, intuitivo