quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Serviço GoToLondon e SEDA até agora.

Vou começar pela GoToLondon porque gosto de começar pela parte ruim. Tentarei pegar leve porque ainda tem muita água pra rolar, mas já vou dar meu parecer inicial.
Hoje liguei para a gerente. Na verdade, não sei exatamente se falei com a gerente, mas falei com uma pessoa chamada Eliene e pela primeira vez me deu um atendimento de satisfatório para bom. Faltam 25 dias  para ir e até agora ninguém tinha entrado em contato comigo. Toda vez que eu ia pedir uma informação (e veja, isso aconteceu 2 ou 3 vezes) eu recebia basicamente um copia e cola que não me sanava duvida alguma seguido de uma oferta de venda de produto.

"Eu: Bom dia, gostaria de saber sobre a carta da minha acomodação, chego em 25 dias e nada...
Atendente: estamos esperando sua confirmação de voo
Eu: mas eu já enviei, e mesmo que tivesse esquecido, vocês deveriam ter me pedido antes!
Atendente: Se a senhora ainda não tiver um voo, me peça um orçamento."

Saia espumando de raiva, não pela oferta do produto, mas por parecer estar falando com um robô.
Até agora, é como se não houvesse agência na minha vida. Fiz tudo por conta própria, descobri tudo por conta própria e em mais de 1 mês que fechei com eles, não recebi nenhum contato. NENHUM.
A atendente me prometeu acomodação em quarto duplo, mas agora já virou compartilhado. Ela prometeu, eu assinei o documento como quarto compartilhado mesmo, questionei se teria problema, ela disse que de forma nenhuma, mas agora o que vale é o documento, OBVIO. Eu resolvi acreditar, e pra mim, eles agiram de má fé.
Minha carta da escola não chegou e não vai chegar por correio, eu tenho que imprimir. Eles só esqueceram de me avisar.
Não quero acabar com a imagem da empresa, só acho que é necessário um treinamento melhor, um interesse a mais pelo aluno que está viajando com eles. Até porque, a referencia da empresa são os clientes dela. Hoje meu atendimento foi bom e esclarecedor e ninguém me ofereceu produto nenhum eles deram uma boa adiantada em tudo o que estava atrasado, mas poderia e deveria ser assim sempre.
Vamos ver se meus translado e acomodação vão estar pro dia certo!

Agora vamos falar de coisas boas:  vamos falar de tekpix, a filmadora mais vendida do Brasil, ela é 7 em 1, filma, grava SEDA!!
Olha, espero não me decepcionar quando chegar em Dublin, mas até agora é pura rasgação de seda e puxa-saquismo.
Conheci a SEDA em 2010 quando ela ainda não tinha o ACELS, mas desde sempre tive interesse nela porque o atendimento sempre foi bom. A escola mudou e está mudando bastante desde lá (e o preço também), agora tem ACELS, a sede tá mudando pra D1, mas fiquei satisfeita quando vi que a pessoa que me respondeu duvidas em 2010 é a mesma que estava disponível em 2012, isso me passou segurança.
O atendimento é tão bom, que eu classificaria como maravilhoso. As pessoas da escola são atenciosas, dão informações precisas e valiosas. Entrei em contato com a escola antes mesmo de fechar com a agência, e eles já tinham me sanado todas, todas as duvidas. Nunca me deram uma resposta mais ou menos ou insatisfatória. Enchi o Tiago de perguntas e ele nunca reclamou de responder nada.
Aconteceu uma coisa ruim comigo a mais ou menos 1 mês atrás e eles vieram me perguntar se eu estava bem e tudo mais.
O facebook deles é cheio de fotos de alunos, da escola e videos do professores. Achei bacana poder ver de uma forma "mais real" a escola sem ser aqueles videos promocionais-de-sempre.
Resumindo, até agora, não tenho do que reclamar.

Ai você deve tá se perguntando o porque eu fechei com a agência e não direto com a escola...
Por 2 motivos muito simples:
1- A escola não tem conta em banco brasileiro, o que dificulta o pagamento e eu não queria fazer (e pagar) por esses tramites.
2- Decidi ficar 5 dias na Turquia na ida, e pra parar de encher os funcionários da escola com duvidas e me sentir mais "apoiada", decidi procurar a agencia.
Não deu muito certo, continuo tirando duvidas com os funcionários da SEDA, já que...

sábado, 22 de dezembro de 2012

Preciso confessar que eu odeio pegar taxi. Nenhum preconceito contra os taxistas, que isso fique claro.
Até acho legal e bem válido a maneira como eles falam de transito, economia, politica e problemas da cidade tentando quebrar a tensão, mas não rola!
Tudo bem para mim pegar um ônibus lotado cheio de malas em dias de 40 graus Celsius, ou esperar no ponto durante horas na madrugada. Vale ir a pé, de bicicleta ou até de camelo. Mas que fique claro, eu odeio taxi.
Cada louco com o seu trauminha, mas eu tenho pavor, pa-vor daquele maldito taxímetro. Aquele maldito quadradinho com números vermelhos que não param de aumentar e esvaziar o meu bolso... Talvez seja por estar no carro de e com alguém desconhecido que em 98% das vezes tenta puxar assunto com você, talvez seja porque eu tenho a alma pobre e pão dura mesmo.
Esse pavor deve vir de uma das minhas primeiras viagens de taxi que se passou no Rio de Janeiro (sim, primeiras porque em campinas eu nunca utilizei taxi) quando peguei um taxi na rodoviária para casa e deu módicos 190 reais. Nem preciso dizer que o taxista foi pilantra e eu idiota né?!
Dessa ultima vez não foi muito diferente, o "piloto" era bem bacana, puxou assunto, colocou, música, falou do tempo, dos problemas do Rio e se empenhou bem na ecônomia pra tentar me relaxar do puta transito que estávamos pegando, no final ainda me deu o troco errado com 10 reais a mais, que devolvi depressa e pulei pra fora do carro do individuo. Mas essa gentileza toda não muda a minha ideia: EU ODEIO PEGAR TAXI.
Então fica a dica, pode me chamar pra sair de busão, de carro-de-boi, de motoca, o que for, mas não me diga que taxi vai estar na parada que você vai ver uma Jéssica se esquivando fácil, fácil!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Em fase "final" pra embarcar começam a surgir milhares de sentimentos controversos.
A felicidade por estar indo com a tristeza de estar deixando pessoas, histórias mal terminadas...
Pior ainda se você for como eu e se preocupe mais do que deveria com as pessoas.
Em uma fase confusa da minha vida, e por insistência de uma psicologa conhecida, decidi que iria fazer terapia. Algumas semanas se passaram e o diagnóstico: "Jéssica, você não tem problemas. Não existem problemas na sua vida, com você. Existem os problemas que você adquire dos outros e torna como seus. Você se preocupa com os problemas de todo mundo, e pior, tenta resolver os problemas de todo mundo. Toda a nossa terapia, você não falou dos problemas e dificuldades que você tinha, e sim da sua família e amigos. Você tem problema sim: carregar o mundo e o problema dos outros nas costas e se sentir uma pessoa má se não resolve-los. Aprenda a separar as coisas, você não é eles. Quando você resolve os problemas alheios, você é culpada por não deixar cada um aprender com as suas experiências e dores, e assim eles se acomodam achando que você é forte e que pode fazer isso por eles."
Foi um tapa na cara, mas até hoje eu não aprendi. Todo mundo me liga me pedindo dinheiro, favores ou solução pros seus problemas. Eu faço de boa vontade, mesmo. Mas eu estou cansada. Eu levanto da cama pensando nos problemas escolares do meu irmão, no dinheiro que tenho que mandar pra alguém, no trabalho que eu tenho que fazer pra ajudar meu primo, nos favores pro outro primo, em como ajudar a amiga com o namorado. Tem remédio pra desapegar? Tem remédio pra se importar menos? Exausta é a palavra do momento.
E essas pessoas não agradecem, ao contrário, tratam como se fosse a sua obrigação. Elas sabem que podem contar com você e que você vai resolver, por isso não fazem nada por elas mesmas. Eu já não sei sair dessa situações, porque não quero machucar ninguém, apesar de eles não ligarem se me machucam ou não.
Longe eu sempre morro de saudade da minha família, eu sei que nada é mais importante pra mim. Eu amo. Nada me faz mais feliz do que quando chego em casa e vejo todo mundo, é meu porto seguro. Mas eu to de saco cheio de despejarem os problemas em mim. Alô, eu sou 1, não 50. Eu não ganho 30 000, ainda não ganhei na mega sena. Eu quero colo, alguém pra desabafar e falar dos meus "problemas", indecisões, confusões, saudades.
Eu quero ter a minha idade e as minhas responsabilidades. Eu quero apoio, eu não sou tão forte assim, eu quero poder chorar as vezes, eu quero ter direito de dizer "SIM, eu estou confusa."
Peço então: por favor, não me tragam mais problemas que vocês podem resolver. Apoio e ombro eu vou estar aqui SEMPRE pra dar, mas não me peçam para ser a solução dos seus problemas, não me peçam para resolve-los por você. Estou aqui pra apoiar e não para pagar seu carma e dores.


sábado, 20 de outubro de 2012

Poderia ter sido o último. Último dia, último abraço e beijo antes de sair, último eu te amo, última chance de dizer tudo o que precisava ser dito, mas não foi, e eu agradeço.
Eu seria uma hipócrita em dizer que o que aprendi com esse susto é a ser mais cautelosa, ter mais cuidado ou evitar o risco, porque acho que já faço isso o suficiente. Isso tudo só me confirmou aquilo que eu já sabia: não há nada melhor e mais seguro do que estar entre amigos; não deixar pra me expressar, amar, abraçar, beijar e sentir amanhã, o que eu tenho é hoje e só; desapegar pra ser feliz, uns trocados e um celular não podem tirar minha paz; família é tudo.


"Ganho mais um dia em minha vida, agradeço e vou atrás, sorrindo. Sou mais forte, vou viver bem melhor..."

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Pron.ti.dão
etimologia: De Pronto + -idão
1. a qualidade de estar pronto para entrar em ação
2. presteza
3. agilidade e rapidez em responder a uma situação
4. estado de alerta


Os melhores debates geralmente começam em lugares inóspitos, e esse não foi diferente. Festa estranha com gente esquisita e música boa levou a gente a debater sobre ser bom ou não estar de prontidão. Eu defendi com unhas e dentes, obviamente, já que me julgo como uma pessoa que está de eterna prontidão, em todas as interpretações que essa palavra pode se desdobrar. Estou sempre pronta e disponível pro que seja. Se a patroa arranja hora extra, mesmo sem estar muito afim, eu faço. Se os amigos querem sair hoje, lá estou eu pronta pra "entrar em ação". Se é pra mudar o sofá de lugar, limpar a janela ou fazer um yakissoba caseiro, lá to eu prestativa -não que a preguiça não atrapalhe em alguns casos, sou prestativa porém humana.-. Mas se for pra fazer alguma aventura louca, ai eu to dentro, super dentro. Se alguém precisa de ajuda, lá to eu. Mas o pior é esse estado constante de alerta, sempre esperando e tentando prever os fatos. Sempre preparada pra qualquer imprevisto, problema ou surpresa. E é ai que entra o problema! Estou sempre pronta pra qualquer surpresa, e por esse motivo sempre disse aos 4 cantos que não gostava de surpresas. Talvez por isso eu nunca tivesse tido nenhuma marcante, até pouco tempo... Acontece que eu ali, naquele debate com todos esses argumentos a favor da prontidão, que era ótimo estar sempre em alerta, sempre prevenida, sempre pronta, sempre prestativa, até que um amigo vira e diz: "Pense então na melhor coisa que te aconteceu até hoje". Pensei em algumas, mas em uma principal. Ok. "Você estava pronta para ela?". Não, eu não estava. Em todas as melhores coisas que me aconteceram, em nenhuma eu esperava, em nenhuma eu estava de prontidão. E se eu esperasse, talvez não teria visto como a melhor coisa que me aconteceu. Eu não tinha ideia do quanto uma surpresa é bom e me faz ficar fascinada, até me mostrarem. E digo que passei 20 anos evitando essas surpresas e delicias porque achava que estar sempre alerta me deixava segura. Não posso concluir dizendo se é bom ou não estar de prontidão, se devemos ou não estar o tempo todo alerta e prevendo os fatos, mas posso afirmar que agora eu amo as (boas) surpresas mais do que qualquer evento, são mágicas.

domingo, 7 de outubro de 2012

Quanto tempo será que demora pra alguém perceber que você simplesmente não quer contato nenhum? Que você não quer saber se está bem, não quer dar notícias, não quer ser amiga, colega, amante, namorada nem conhecida? Você demonstra por a+b que não quer nem mais ouvir falar no nome do fulano, muito menos nos problemas dele, mas parece que tem gente que não entende. Nunca fui de querer cortar contato, eu confiava, as pessoas me faziam de boba e parecia que eu nunca cansava e abria o olho, até que contando para um amigo como eu estava me ferrando sozinha porque um certo fulano tinha me deixado na mão, pela milésima vez, ele me disse essas palavras milagrosas que tanto me ajudaram: "cuidado com cadeira quebrada, quantas vezes você sentar, quantas vezes vai cair no chão". Aplicando ao meu caso, quantas vezes eu confiar em quem não devo confiar, quantas vezes eu vou me decepcionar, e me foder.
E era isso que me faltava fazer, identificar as cadeiras quebradas, bambas, que não dão confiança e fazer o que deveria ser feito: conserta-las ou se desfazer delas. Não se conserta pessoas. É extremamente desnecessário pra mim manter contato, coleguismo ou amizade com esse tipo de pessoa. Então fica a dica pra mim e para todo mundo que precise, não sente em cadeiras quebradas, porque você vai bater com a bunda no chão.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Porque se for pra brincar de vida, eu vou provar que sou dura na queda. Posso tomar quantas rasteiras forem necessárias, eu não vou deixar de acreditar, e tentar e me jogar de novo com a mesma intensidade de antes. Não mesmo. Eu quero viver full time, eu não aceito o mais ou menos, não aceito as metades, não aceito não me sentir completa, intensa. Mesmo que isso me custe a dor das quedas, eu sei que tentar novamente sem medo me trás essa vivacidade toda, e que grande parte da minha felicidade vem dessa tentativa, erro e por vezes sucesso. Vale a pena, eu sei que o sentimento de decepção no passado não consegue e nunca poderá ofuscar as coisas boas que vieram e ainda estão por vir. Até porque, damos muito mais valor para as coisas boas quando provamos do que é ruim, e pra mim é necessário, já que gosto de aprender com as minhas próprias experiências e tropeços. Posso ser estúpida, impulsiva, sair ralada, mas nunca vou deixar de viver algo por medo de me machucar ;)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Que essa então seja a música de Outubro!


Faço de mim
Casa de sentimentos bons
Onde a má fé não faz morada
E a maldade não se cria
Me cerco de boas intenções
E amigos de nobres corações
Que sopram e abrem portões
Com chave que não se copia
Observo a mim mesmo em silêncio
Porque é nele onde mais e melhor se diz
Me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém
E com isso ser mais feliz
Sendo aquele que sempre trás amor
Sendo aquele que sempre trás sorrisos
E permanecendo tranquilo onde for
Paciente, confiante, intuitivo

domingo, 23 de setembro de 2012

Mas você vai se olhar no espelho
Quando for chegada a hora
Vai mudar o cabelo, seu look inteiro
E dizer que agora
É vida que segue! :)

(Scracho)

terça-feira, 18 de setembro de 2012


De certa forma, chega a ser vergonhoso dizer que essa era a parte não usada do meu guarda roupas.
Mais vergonhoso ainda é olhar pra ele e ver que mesmo ao tirar isso tudo, parece que nem foi mexido.
Não que eu seja apegada ao que tenho e não doe nada, porque costumo fazer isso com frequência. Mas percebi que durante todo esse tempo acumulei coisas que achava que usava, que eram necessárias e na verdade só estavam ocupando espaço e fazendo peso.
Isso obviamente não se deu somente com as minhas roupas e sapatos. Acumulei sentimentos, pessoas e lembranças desnecessárias. Sentimentos que me machucavam, lembranças e pessoas que não mereciam mais estar na minha vida. Em determinados momentos essa bagagem toda me cansava. Eu lidava com os problemas de pessoas que eu não tinha que lidar, eu sentia demasiadamente, eu lembrava excessivamente.
Se livrar disso tudo tem sido uma das coisas mais difíceis e aliviadoras que tenho feito, e não falo do material. Quando não se está acostumado, é realmente muito difícil dizer "Isso não é meu problema.", e é mais difícil ainda se convencer que o problema alheio não é meu! Difícil não lembrar daquilo que fere a alma e tira o sossego. Mais difícil ainda deixar alguns sentimentos de lado. Mas que todas as vezes que eu deixei para trás, parecia que estava me livrado de uma amarra. 
Pra mim, agora é tempo de parar e me reciclar, deixar tudo o que não merece e que não necessito para trás.   Tempo de dar lugar ao novo, de novo. A limpeza vem sendo feita pouco a pouco na medida em que cresço, na medida em que me defino e me torno aquilo que quero ser, que me torno a pessoa que faz bem a mim mesma.
Esses bens materiais estão indo embora junto com tudo aquilo que não desejo mais pra mim, mas acima de tudo, tudo aquilo que eu não quero mais ser.

domingo, 16 de setembro de 2012

"...Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pontos nos is em detrimento de um redemoinho de emoções - justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
[...]
Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar."

-Pablo Neruda

domingo, 9 de setembro de 2012

Estranho ver a maneira como as pessoas levam a vida, quase como pela metade. Talvez digam que a terceira idade é a melhor fase da vida porque seja quando realmente decidem viver e fazer tudo o que tem vontade. Estranho ver pessoas dizendo que não fazem algo hoje por causa do amanhã, pessoas que não se arriscam, que vivem sempre a mesma coisa, que não se permitem serem loucas por medo de arrependimentos. Pois eu digo que a vida é doida, tanto quanto eu sou. Você deixa pra amar alguém amanhã, e esse alguém já foi embora, você deixa pra ir á praia amanhã, e o céu estará nublado, você adia aquela viagem dos sonhos e quando vai ver, está cheio de filhos e contas pra pagar. Esquece toda essa besteira e vai fazer o que tem vontade, sem ressaca moral. A vida é sem sentido se você deixa pra depois o aproveitar o máximo a presença de alguém, aproveitar o máximo o dia bonito de hoje, se aproveitar ao máximo. O melhor sol vai se tornar apagadinho, assim como você! Porque né, nem precisa dizer o quanto essas pessoas são chatas... Quem é que não gosta de um amigo doido do lado, que vive como se não tivesse o amanhã, ou aquela garota autêntica e intensa que se torna linda justamente por não ter medo da vida?!
Se você tá pensando que vai ter tempo depois pra algo que quer muito fazer hoje, só posso dizer: pare de sobreviver e tome as rédeas da sua vida! Vá ter histórias pra contar e rir. Pode ser que por breves momentos você se arrependa mesmo de amar alguém demais, de ter feito merda na noite passada, de gostar de alguém que saiu da sua vida, de ter ido pra Vegas e gastado todo o seu dinheiro numa aventura doida, mas nada pode ser pior que o arrependimento de não ter sido e vivido da maneira como você queria.

"Were you born to resist or be abused?"

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

"Só um abraço, um colo. Sem palavras, sem justificativas, sem cobranças, só a pequena imagem de como tudo poderia ser..."

terça-feira, 28 de agosto de 2012


Tanto sentimento em tão pouco tempo! Feliz e aproveitando o máximo com aqueles que querem e podem estar ao meu lado, e triste por aqueles que não...
Cada dia um sentimento novo, uma descoberta nova. E o meu coração, que agora tão fragilizado, explode de alegria ao lado de vocês! <3
Ps: hoje a foto é só simbólica, não tem nem a 1/3 das pessoas que eu gostaria que aparecessem nesse post!



segunda-feira, 27 de agosto de 2012


Você chama, ele responde. Não, ele não apenas retribui o seu chamado, mas ele te invade. Invade sua calmaria, sua serenidade, sua paz, seus pensamentos, sua alma. Ele não apenas invade, ele permanece. Ele perturba, se instala, dilata, transborda. Monta acampamento, que nem sem terra, e recusa-se a sair. Ou é você, no seu mais profundo íntimo, no seu subconsciente, que não o deixa partir. Não solta sua mão, não lhe da às costas e ainda olha pra trás. Sempre. De rabo de olho, não importa. Seu olhar está lá, repousando sobre ele. E é dessa brecha que ele vai se aproveitar pra te penetrar. Tirar-te o fôlego, te roubar o sossego.

E aí vem junto o medo. E aí a gente puxa as rédeas e se segura como pode. Protege-se do amor, foge da paixão. O que era pra ser divertido traz outra sensação. O frio na barriga você já não sabe mais se ultrapassou a linha tênue entra a dor e o prazer. Porque uma paquera, um affair, uma transa ou qualquer outra relação inofensiva e descartável cujos movimentos são pré-fabricados é ok. Tudo o que corre dentro do esperado, não precisa de improvisos, não vai além do combinado, não te toca profundamente, é permitido. Agora quando o sentimento cresce e toma proporções incontroláveis é que a insegurança vem. É que nós temos medo do que não entendemos e do que não sabemos como lidar. É que nós temos traumas. Fraturas expostas que demoraram a sarar.

Conquistamos nossa liberdade com a revolução sexual, mas ainda vivemos uma submissão emocional: desde a infância, vemos os homens sendo criados para ser independentes e nós estimuladas a depender deles, a cultivar o sonho de um dia encontrar alguém que dará significado à nossa vida. Crescemos vendo contos de fadas, novelas e filmes que nos ensinam que não é possível ser feliz sozinha. Que é preciso sempre de alguém pra abrir a porta do carro, pra trocar a lâmpada ou o pneu, abrir o vidro de azeitona, pra emprestar o casaco quando esfriar, pra te acompanhar no trajeto de casa e te buscar na escola/trabalho. Aí o tempo passa e tomamos um tombo. Na adolescência vemos na prática que não é tão simples assim achar essa tal alma abençoada para chamar de gêmea. Então, após alguns corações partidos, desabafos amorosos, tempo deglutido, ressentimento digerido e alma cicatrizada, alguma coisa aprendemos. A prática novamente nos faz enxergar que não devemos depender de ninguém, e que a felicidade está dentro de nós, não no outro.

Em alguns casos a gente ultrapassa os limites da nossa independência amorosa. Chegamos até a construir uma muralha para proteger nossos sentimentos. Engessamos nossos corações para ninguém os alcançar. Não é culpa nossa, não é algo proposital. Nossa fortaleza sentimental tem razão de existir. Cansamos de abrir os portões pra quem só nos devastou. Cansamos de cupidos estúpidos ruins de mira. Já mergulhamos demasiadas vezes na angústia do vazio agudo de “perder” quem nunca nos mereceu. E reabrir-se requer um difícil aprendizado emocional. Porque ninguém quer colecionar cicatrizes. E se eu demorei tanto pra me recompor, se a minha fratura exposta demorou tanto para colar, não quero que ninguém tire meu chão e me faça desabar caso um dia mude de ideia e não resolva mais me amar. Por isso meu gesso é duro e suas paredes são grossas.

E isso explica a angústia que às vezes nos toma conta quando sentimos que nossa respiração arfa mais forte por alguém. A gente se aflige porque sabe que essa é uma decisão que cabe somente a nós mesmas. Afinal, a gente pode até não escolher por quem nos apaixonamos, mas temos o exato controle sobre o que fazer com esse sentimento. Traumas todas nós temos, e eles são do tamanho das expectativas que depositamos neles. A gente é mulher, alimenta esperanças, cria fantasia, e às vezes também confundimos atitudes e nos iludimos. Mas acho que chega uma hora em que  temos que criar coragem para tirar o gesso e andar por conta própria. Já engessei meu coração várias vezes, mas as cicatrizes que tenho formam quem eu sou, e é por isso que nunca vou deixar de me jogar quando meu coração mais forte pulsar. 

(Laís Montagnana)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

E hoje acordei decidida. Não que seja difícil nessa altura do campeonato, com as malas já iniciadas. Confesso que os últimos dias de Rio tem sido maravilhosos, mais do que o esperado, tornando a partida mais confusa. Metade de mim quer ficar e viver o brilho desses dias, metade de mim quer a aventura. A divisão não me deixava dormir a semanas. Agora que as coisas estão tão boas, por que deixar tudo pra trás? Agora que encontrei exatamente o que procurava, eu deveria supostamente ficar e lutar ou partir e deixar o futuro se encarregar de tudo? Mas hoje eu acordei decidida a deixar de assistir e aceitar as escolhas de outros e fazer as minhas. Hoje eu avisei oficialmente que daqui 1 mês, o Rio deixará de ser meu berço, pelo menos por um tempo. Hoje eu cuspi todas as palavras que eu precisava dizer, e estou pronta pra seguir pra um novo aprendizado sabendo que fiz o meu melhor, mesmo que as coisas não tenham sido como eu quis.
E agora é terminar as malas e aproveitar o máximo as pessoas.



Quero tudo novo de novo. Quero não sentir medo. Quero me entregar mais, me jogar mais, amar mais.
Viajar até cansar. Quero sair pelo mundo. Quero fins de semana na praia. Aproveitar os amigos e abraça-los mais. Quero ver mais filmes e comer mais pipoca, ler mais. Sair mais. Quero um trabalho novo.
Quero não me atrasar tanto, nem me preocupar tanto. Quero morar sozinha, quero ter momentos de paz.
Quero dançar mais, comer mais brigadeiro de panela, acordar mais cedo e economizar mais.
Sorris mais, chorar menos e ajudar mais. Pensar mais e pensar menos. Andar mais de bicicleta. Ir mais vezes ao parque.
Quero ser feliz, quero sossego, quero outra tatuagem. Quero me olhar mais. Cortar mais os cabelos. Tomar mais sol e mais banho de chuva. Preciso me concentrar mais, delirar mais.
Não quero esperar mais, quero fazer mais. Suar mais, cantar mais e mais. Quero conhecer mais pessoas.
Quero olhar pra frente, e só o necessário para trás. Quero olhar nos olhos do que fez sofrer e sorrir e abraçar, sem mágoa.
Quero pedir menos desculpas, sentir menos culpa. Quero mais chão, pouco vão e mais bolinhas de sabão.
Quero aceitar menos, indagar mais, ousar mais. Experimentar mais. Quero menos "mas". 
Quero não sentir tanta saudade. Quero mais e tudo o mais.
"E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha."
-Fernando Pessoa